Após mapeamento, Defensoria identifica seis comunidades remotas em situação de emergência em Mimoso do Sul

A Defensoria Pública do Espírito Santo, por meio do Núcleo de Desastres e Grandes Empreendimentos (Nudege) e da Coordenação Cível, intensificou os atendimentos aos municípios do Sul do Estado atingidos pelas fortes chuvas da última semana. A primeira medida da Instituição tem sido o mapeamento das áreas afetadas para ajudar a identificar as emergências, e auxiliar o poder público na distribuição de recursos para a população.

Nas áreas identificadas pela Defensoria, cerca de 325 pessoas perderam tudo e estão isoladas em diversas localidades de Mimoso do Sul. As comunidades são formadas por pescadores e algumas são assentamentos, todas em áreas rurais, são elas: Campo de Limeira (Itabapoana), 47 famílias; Cachoeira das Garças, 70 famílias; União, 56 famílias; Che Guevara, 45 famílias; Rancho Alegre, 56 famílias, e Palestina, 50 famílias.

“Toda a região foi afetada, mas a Defensoria está atuando com especial atenção no recebimento de demandas de comunidades e regiões que se encontram isoladas em virtude dos impactos das chuvas, como assentamentos e comunidades pesqueiras”, explica o defensor público Rafael Portella, do Nudege.

De acordo com a Defensoria, a principal preocupação é destinar água potável e comida para as famílias que estão completamente isoladas e ainda não receberam recursos. A Instituição já acionou a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC) para informar a situação e solicitar o envio de ajudar às comunidades, que estão situação de extrema vulnerabilidade. A Defensoria também acionou o Incra.

A Instituição está atuando em todos os municípios afetados, com inspeção nos abrigos das cidades e reuniões com os órgãos públicos estaduais e municipais, para avaliar as necessidades e agir com maior eficiência e eficácia durante o primeiro estágio do desastre.