Defensor público do ES é convidado para compor órgão do CNJ

O defensor público do Espírito Santo e atual coordenador da Infância, Juventude e Direitos Humanos, Hugo Fernandes Matias, foi convidado para compor a nova gestão do Conselho Nacional de Justiça, sob comando de Luiz Fux. Matias é parte da atual gestão da Defensoria Pública Estadual e deixa suas atividades para atuar no Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Medidas Socioeducativas.

O defensor afirma que lançará mão de sua experiência na pauta dos direitos humanos, infância e juventude para contribuir com o trabalho do Conselho. “Eu me sinto muito feliz por poder contribuir para os trabalhos do CNJ em defesa da sociedade através da experiência adquirida na Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo, com ênfase nas áreas ligadas à promoção de direitos de crianças e adolescentes, execução penal e direitos humanos em geral”.

Há dez anos na Defensoria Pública Estadual, Matias sempre teve forte atuação na temática da infância e dos direitos humanos. Foi um dos responsáveis pelo Habeas Corpus Coletivo 143.988/ES, que mudou a socioeducação no Brasil, além de reorganizar o Núcleo da Infância da DPES e de atuar em Instâncias Internacionais em pedidos de Audiências Públicas na Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Coordenou a área de infância da DPES de 2015 a 2018, foi membro do Conselho Superior da Defensoria de 2014 a 2015, coordenador do Comitê Estadual para Prevenção e Erradicação da Tortura no ES (CEPET) de 2018 a 2020, vice-Coordenador do CEPET-ES de 2015 a 2018, membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH), do Conselho Estadual de Direitos da Pessoa Idosa (CEDDIPI) e do Conselho Deliberativo do Provita/ES (CONDEL).

Segundo ele, os desafios do defensor público, dentro e fora da Defensoria Pública, é tentar construir caminhos, soluções e alternativas para a proteção dos vulneráveis do Brasil.

“Gostaria de agradecer ao defensor público-geral, Dr. Gilmar Alves Batista, pela confiança e apoio em relação às Coordenações de Direitos Humanos e Infância. E, sobretudo, no processo de cessão para o CNJ”, finaliza Matias.