Defensoria cobra da Suzano ações para desassoreamento de rio após prejuízo de pescadores em Aracruz 

A Defensoria Púbica do Estado do Espírito Santo (DPES), por meio do Núcleo de Atuação em Desastres e Grandes Empreendimentos (Nudege), está cobrando da Suzano ações para o desassoreamento do rio Riacho, em Aracruz, após pescadores relatarem prejuízo à pesca e impossibilidade de navegação navegar pelo rio.

Os pescadores do distrito de Barra do Riacho relataram à Defensoria que o rio tem sofrido os efeitos do assoreamento desde a instalação das comportas da fábrica de celulose, pois a estrutura impede o fluxo da água e contribui para o acúmulo de areia no fundo do rio, principalmente na foz.

Por esse motivo, os pescadores relataram que há cerca de 150 embarcações, entre lanchas para locomoção e barcos pesqueiros de maior porte, que não conseguem navegar pelo rio e chegar ao mar, paralisando a pesca, a principal atividade econômica das famílias da comunidade. Além de cobrar da Suzano o desassoreamento do rio Riacho, a Defensoria Pública formou uma comissão de pescadores para acompanhar a situação junto à Suzano e órgãos públicos.