A Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo oficiou, na última sexta-feira (24), a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SESP) sobre o andamento da investigação dos recentes assassinatos de pessoas em situação de rua na Capital. Para a Instituição, os crimes não podem seguir impunes e precisam ser amplamente investigados, considerando que os moradores de rua estão expostos e vulneráveis a atos de extrema violência.
No documento enviado à SESP, a Defensoria Pública questiona, além do andamento das investigações dos crimes praticados neste mês, o progresso de atos anteriores ocorridos no início de 2020 e em 2019. A Instituição também pede informações sobre:
- A quantidade de inquéritos policiais instaurados para a investigação de caso de pessoas em situação de rua assassinadas, agredidas ou vítimas de outros crimes;
- O número dos inquéritos policiais desses crimes encaminhados para o Ministério Público;
- A existência de plano de enfrentamento de combate à violência contra as pessoas em situação de rua;
- As estatísticas de violências contra pessoas situação de rua, incluindo, especialmente, o número absoluto de óbitos e agressões.
A SESP tem cinco dias para responder aos questionamentos feitos pela Defensoria Pública.