Defensorias do ES e do RJ promovem curso de capacitação de “Atendimento Jurídico às Organizações da Sociedade Civil”

Desde a manhã de ontem, a Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES) realiza o “Curso de Capacitação de Atendimento Jurídico às Organizações da Sociedade Civil (OSCs)”. O evento vai até esta sexta-feira e é fruto da parceria entre a DPES e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ).

A instituição fluminense é a responsável pela ministração do curso, por meio do coordenador de Direitos Humanos Fabio Amado. O objetivo dessa capacitação é contribuir para o aprimoramento das atividades desempenhadas pelos Defensores, de forma a fortalecer a DPES e a sua relação com a sociedade civil capixaba.

De acordo com a Coordenadora de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Espírito Santo, Vivian Almeida, a cooperação com a Defensoria fluminense representa a importância do engajamento nacional entre as defensorias estaduais.

“Assim compartilhamos conhecimentos e melhoramos a prestação de serviço à população. Ainda podemos expandir nosso trabalho para áreas onde ainda não atuamos ou onde podemos avançar mais”, explicou.

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Coordenadora de Direitos Humanos da DPES, Vivian Almeida, durante final da primeira parte do curso

Em 2014, foi elaborado o “Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil – MROSC” (Lei 13.019/2014), que foi regulamentada apenas no ano passado, a partir do Decreto 8726/2016.  Com a nova legislação, cria-se um ambiente jurídico e institucional mais seguro para essas entidades no relacionamento com o estado.

A DPRJ tem ampliado o trabalho com as OSCs. Até hoje, a instituição já auxiliou na formalização de mais de 1.500 organizações em todo o território fluminense. “Temos realizado palestras sobre a constituição formal das entidades, sobre gestão, sobre desafios e enfretamentos dos gestores, dentre outros assuntos.”, detalhou o Defensor Fabio Amado.

Ele informou que a Defensoria fluminense também está elaborando um mapeamento junto à Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para verificar as maiores fragilidades que essas entidades têm enfrentado. O intuito é criar programas de educação específicos para combater essas dificuldades.

Ainda de acordo com o Defensor, a DPRJ e as defensorias públicas em geral cada vez mais reconhecem a relevância das OSCs. Elas têm sido vistas como agentes do “fortalecimento da democracia, da ampliação do debate com pluralidade, de incidência de políticas públicas, na execução própria e especifica de projetos estruturados e setoriais e também no exercício do controle social”, detalhou.

Aumentar as áreas de participação dessas organizações, segundo a Defensora Vivian Almeida, é importante sobretudo para aquelas que se encontram fragilizadas. “Muitas não tem apoio. Esse fortalecimento das entidades acaba por ajudar o próprio poder público, porque qualifica a participação dessas organizações”, complementa a Defensora.

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