DPES participa de reunião com a Divisão Especializada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil para debater as dificuldades enfrentadas pela mulher vítima de violência

O Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM) da Defensoria Pública do Estado do Espirito Santo (DPES) participou de uma reunião com a Divisão Especializada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo na tarde da última segunda-feira (21) na sede da Chefatura da Polícia Civil Estadual.

Durante o encontro foi realizada a apresentação do Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher, com exposição dos trabalhos realizados pelo NUDEM, suas atribuições, indicação dos serviços prestados pela Defensoria Pública às mulheres vítimas de violência de gênero, locais de atendimento, orientações dos encaminhamentos a Defensoria Pública e da importância da atuação em rede no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher.

De acordo com a Defensora Pública Fernanda Prugner, integrante do NUDEM, a reunião teve como objetivo identificar as principais dificuldades de acesso da mulher vítima de violência doméstica e familiar aos serviços e equipamentos especializados no Estado e a discussão acerca do aprimoramento das atuações institucionais realizadas, com o estabelecimento do fluxo dos atendimentos em rede.

Além das Defensoras integrantes do NUDEM, participaram da reunião Delegadas Especializadas de Atendimento à Mulher das delegacias da Grande Vitória. Na oportunidade também foram apresentados os trabalhos desenvolvidos pela Divisão Especializada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil, bem como os endereços e serviços prestados pelas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher no Estado do Espírito Santo.

“A interlocução entre as instituições na prevenção e combate as diversas formas de violência contra a mulher, com o intercâmbio permanente de informações e práticas desenvolvidas, além do estabelecimento do fluxo de atendimento às mulheres vítimas de violência é essencial para o aprimoramento constante das atividades institucionais desenvolvidas, estimulando a prevenção e a ruptura do processo de revitimização destas mulheres”, afirma a Defensora.

Por Juliane Mariani