A Defensoria Pública do Espírito Santo realizou, nesta segunda-feira (09), uma reunião sobre a ouvidoria externa nas Defensorias Públicas do Brasil. O encontro, que aconteceu na sede da instituição, reuniu autoridades, defensores e representantes da sociedade civil, com o objetivo de ampliar a compreensão sobre o papel estratégico da ouvidoria como ponte entre a população e a Defensoria Pública.
Participaram do evento o defensor público-geral do estado, Vinícius Chaves de Araújo, o ex-ouvidor-geral da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, Guilherme Pimentel; a deputada estadual Camila Valadão; a coordenadora Cível da Defensoria Pública do ES, Mariana Sobral; o coordenador de Direitos Humanos, Hugo Matias; o chefe de Gabinete da Defensoria, Rodrigo Borgo; além de representantes da sociedade civil organizada.
Para o defensor público-geral do Estado, Vinícius Chaves de Araújo, a ouvidoria externa representa um avanço significativo na construção de uma Defensoria Pública mais democrática, participativa e conectada com a realidade da população. “A ouvidoria não é apenas um canal de escuta, mas uma ferramenta de transformação institucional, que nos ajuda a identificar falhas, corrigir rumos e garantir que nossa atuação esteja, de fato, alinhada com as necessidades reais do povo capixaba. Nosso compromisso é fortalecer cada vez mais esse espaço, com autonomia, estrutura e diálogo permanente. ”
Durante sua fala, Guilherme Pimentel explicou como funciona a ouvidoria externa no estado do Rio de Janeiro, destacando sua natureza autônoma e sua função de dar voz à população, especialmente àquelas pessoas em situação de vulnerabilidade. “A ouvidoria externa é o canal direto do cidadão com a Defensoria Pública. É por meio dela que a sociedade pode ser ouvida, propor mudanças, denunciar falhas e contribuir ativamente com a construção de uma justiça mais democrática e acessível”, afirmou o ex-ouvidor.
A deputada Camila Valadão ressaltou a importância do fortalecimento dos espaços de participação popular nas instituições públicas. “A ouvidoria externa representa um avanço no controle social e na escuta ativa das demandas populares. É fundamental garantir sua autonomia e estrutura para que cumpra plenamente seu papel”, destacou.