“O sistema Solar é um avanço para a Defensoria, um salto de qualidade no atendimento ao assistido”

Após seis meses de sua primeira implementação, o novo sistema de atendimentos da Defensoria Pública do Espírito Santo, Solar, tem melhorado a atenção nos atendimentos, agilidade no acompanhamento dos casos registrados, além de facilitar o trabalho dos Defensores, funcionários e estagiários.

No momento o programa está sendo implantado no Núcleo de Vila Velha. O Defensor Público, diretor administrativo do Núcleo, João Gabriel Correa da Cunha lembra que a instituição não tinha um sistema operacional específico para o atendimento.

Para ele o Solar trouxe modernidade, melhores condições de trabalho para o Defensor e um melhor serviço prestado para o assistido. “É uma ferramenta de inovação e tecnologia que passamos a utilizar. Tínhamos equipamento e máquinas necessários, mas não tínhamos o software de gerenciamento dos nossos atendimentos. O Solar é um avanço para a Defensoria, um salto de qualidade no atendimento ao assistido”, relata o Defensor.

A funcionária, responsável pela recepção do Núcleo de Vila Velha, Raiara Horrana dos Santos Fernandes, conta que com a instalação do sistema os atendimentos melhoraram bastante. “A facilidade de encontrar todos os atendimentos e por quais Defensores o assistido passou, a rápida identificação do assunto de cada caso para encaminhamento para o Defensor correspondente da área afim. Antes tínhamos que procurar na agenda, agora nosso trabalho ficou bem mais acessível”, explica.

O software será implantado nos demais núcleos da Defensoria do Espírito Santo, assim que forem finalizados os treinamentos no Núcleo de Vila Velha. No cronograma, ainda sem data definida, estão, Cariacica, Serra, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares, São Mateus, Aracruz, Guarapari, Núcleos Especializados e Núcleo dos Tribunais. Após a conclusão dos mesmos, a implementação do sistema segue para os outros núcleos do Estado.

O Núcleo de Atendimento Cível de Vitória, na Enseada, foi onde o sistema começou a ser instalado, em setembro do ano passado. O núcleo já se adaptou ao Solar, demonstrando otimização do atendimento.

De acordo com a Defensora Pública Cláudia Pessanha Franco, diretora administrativa do Núcleo, o novo sistema trouxe agilidade, objetividade e maior controle para o trabalho dos núcleos de atendimentos da Defensoria. “Nesses pouco mais de seis meses de uso do Solar pudemos comprovar a funcionalidade do sistema. O assistido precisa comparecer cada vez menos aos núcleos de atendimentos e suas vindas são bem mais rápidas e práticas”, explica a Defensora Cláudia.

Aline Martins, responsável pela recepção do Núcleo da Enseada, em Vitória, conta que com o novo programa ficou mais fácil localizar o assistido e sua história processual. “Antes do sistema não tinha essa possibilidade. Não sabíamos o que o assistido havia feito anteriormente na Defensoria, com quem ele teve atendimento, entre outros detalhes. Tínhamos que procurar em agendas físicas ou em planilhas do Excel”, lembra.

O Defensor Público e Coordenador Civil, Giuliano Monjardim Valls Piccin, foi designado para alimentar, parametrizar e instituir o Solar no Espírito Santo, que é uma parceria com a Defensoria de Tocantins, que assinou o convênio de cooperação técnica com a DPES trazendo o sistema para o estado, em abril do ano passado.

O Solar permite um acompanhamento completo e detalhado do assistido, através de cadastro, qualificação, requerente, requerido, documentos pessoais anexados ao cadastro, matéria do atendimento, peça processual, etc. “O sistema acompanha desde a primeira entrada do assistido na Defensoria até o momento em que o processo chega ao Supremo Tribunal Federal”, explica Dr. Giuliano.

O Coordenador Civil ressalta que o novo sistema facilita a gestão do gabinete do Defensor. “Ele passa a ter uma agenda online tanto de atendimento quanto de audiência, gerando relatórios para a Defensoria e corregedoria. Com isso, poderemos ter uma ideia muito mais minuciosa do número de atendimentos realizados no Estado, as demandas e procura”.

Dr. Giuliano ainda lembra que o sistema passa a ser menos pessoal e sim institucional. “O Defensor pode pedir remoção, demissão ou aposentadoria, trocar de setor e o que for necessário. O colega que estiver chegando tem acesso ao que foi feito até o momento e assume dali em diante”.

Por Raquel de Pinho