Solar é o novo sistema adotado pela Defensoria Pública do Espírito Santo para inúmeras melhorias nos atendimentos

Em busca de um sistema mais eficiente para melhor atender a população capixaba, a Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo (DPES) implanta uma ferramenta online em parceria com a Defensoria Pública do Tocantins (DPE-TO).

O Defensor Público e Coordenador Civil, Giuliano Monjardim Valls Piccin, foi designado para alimentar, parametrizar e instituir o Solar no Espírito Santo.

“Nós hoje não temos um sistema completo de atividade fim para a Defensoria, para os Defensores e os usuários. Tendo conhecimento dessa dificuldade institucional, nós fizemos algumas pesquisas pelo Brasil e conhecemos o sistema de Tocantins, que foi o mais completo, melhor, mais dinâmico e de mais fácil acesso para o estagiário, funcionário e Defensor Público”, relata.

Em visita feita pela DPES à DP-TO, em abril deste ano, foi instituído um termo de parceira e convênio de cooperação técnica que trouxe o sistema de Tocantins para o Espírito Santo.

Os profissionais de tecnologia da informação da DPE-TO estiveram no núcleo da Enseada, em Vitória, nesta quinta-feira (21), para oferecer treinamento para Defensores, funcionários e estagiários do núcleo de Vitória. As orientações são para os profissionais de triagem, recepção, atendimento inicial e gabinetes.

O sistema permite um acompanhamento completo e detalhado do assistido, através de cadastro, qualificação, requerente, requerido, documentos pessoais anexados ao cadastro, matéria do atendimento, peça processual, etc.

“Toda vez que ocorrer uma movimentação no processo judicial ou o assistido procurar a Defensoria Pública, o sistema pode ser alimentado. O sistema acompanhará desde a primeira entrada do assistido na Defensoria até o momento em que o processo chega ao Supremo Tribunal Federal”, explica Dr. Giuliano.

O Coordenador Civil ressalta que o novo sistema facilita a gestão do gabinete do Defensor. “Ele passa a ter uma agenda online tanto de atendimento quanto de audiência, gerando relatórios para a Defensoria e corregedoria. Com isso, poderemos ter uma ideia muito mais minuciosa do número de atendimentos realizados no Estado, as demandas e procura”.

Dr. Giuliano ainda lembra que o sistema passa a ser menos pessoal e sim institucional. “O Defensor pode pedir remoção, demissão ou aposentadoria, trocar de setor e o que for necessário. O colega que estiver chegando tem acesso ao que foi feito até o momento e assume dali em diante”.

Segundo o diretor de tecnologia da Informação da Defensoria Pública de Tocantins, Luiz Philipe, devido o crescimento da DPE-TO o sistema anterior passou por um crescimento desordenado e não estava atendendo adequadamente a Defensoria do Tocantins.

“A Defensoria era muito pequena na época que o sistema anterior ao SOLAR foi desenvolvido, e devido à esse crescimento ouve a necessidade de expandir o sistema para funcionar de acordo com as novas necessidades da DPE-TO. Por não estar mais atendendo as demandas institucionais, resolvemos modelar um novo sistema a partir do que já se tinha, das deficiências encontradas e através da necessidade de cada Defensor, de cada gabinete, de cada núcleo especializado, então chegamos ao que temos hoje, o Solar”, relata Luiz Philipe